Instituição está entre as 200 melhores universidades do mundo e é a sexta do país em ranking internacional
Francisco Brasileiro - Da Secretaria de Comunicação da UnB
A UnB subiu cem posições no ranking Webometrics – que mede a visibilidade de universidades de todo mundo na internet – em relação a julho de 2011. Entre as universidades brasileiras, a UnB alcançou a sexta posição e ficou em quarto lugar entre as federais. A conquista é resultado de uma política que combina o aumento das publicações acadêmicas na internet e o investimento na tecnologia da rede de computadores que hospeda as páginas da instituição.
A internet é hoje uma das principais vias para tornar conhecida por outros pesquisadores e pela comunidade a produção acadêmica da universidade . O ranking só confirma o investimento da universidade nessa divulgação. Para se ter uma ideia, o número de downloads de pesquisas e textos acadêmicos armazenados no Repositório Institucional da UnB (RIUnB) aumentou 36% entre 2010 e 2011, enquanto a quantidade de consultas online a esses mesmos documentos cresceu 19%. No total foram mais de 2,2 milhões de downloads e consultas só em 2011.
Neide Gomes, diretora interina da Biblioteca Central, explica que um dos quesitos avaliados pelo Webometrics é justamente a quantidade de documentos de livre acesso disponíveis na rede – pesquisas que podem ser encontradas diretamente pelos buscadores da internet, sem que seja necessário entrar no site da instituição. “Esse indicador mostra que a produção acadêmica na universidade tem cada vez mais visibilidade”, conta. “Foi isso que permitiu que nós crescêssemos no ranking”. A classificação é organizada pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), instituição de pesquisa espanhola, e é divulgado duas vezes ao ano: em julho e janeiro. No total, 12 mil universidades foram avaliadas no ranking de janeiro.
EXCELÊNCIA – Para o reitor em exercício da UnB, João Batista de Sousa, o resultado reflete o crescimento acelerado da UnB. “Nós aumentamos consideravelmente nossa produção, hoje temos os campus de Ceilândia, Gama e Planaltina produzindo pesquisa junto com o campus Darcy Ribeiro”, afirma. Para a decana de Pesquisa e Pós-Graduação “esse dado demonstra a excelente inserção do que é produzido na UnB em termos de mestrado, doutorado e publicação de artigos científicos”.
O número de documentos publicados no RIUnB somados ao Banco Digital de Monografias – que reúne os trabalhos de conclusão de curso de graduações e especializações – chega a 11,3 mil. “O sucesso das bases reflete a campanha que fazemos junto aos pesquisadores para que eles divulguem seus trabalhos online”, afirma Neide. Ela explica que de posse de um software adequado o próprio pesquisador pode publicar as pesquisas nos repositórios da UnB. “Com a iniciativa do pesquisador, essa divulgação pode ser feita em um tempo menor, já que dispensa a intermediação da BCE”.
Neide explica que as publicações de acesso livre pesam em dois dos quatro indicadores utilizados no ranking Webometrics. Os quesitos são: o tamanho (size), que mede o número de páginas da universidade que são recuperadas por meio de buscas no Google; a visibilidade (visibility), que indica o número de sites com links para páginas da instituição; o schoolar, produção acadêmica acessível na internet; e o rich files, arquivos de documentos em vários formatos armazenados em sites da UnB. “As pesquisas divulgadas na rede influenciam diretamente nos quesitos schoolar e rich files”, afirma.
Fonte: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=6248
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