Companheiros e companheiras,
Na semana do dia 04 a 08 de abril ocorrerão em Brasília diversas atividades de formação, protesto e conscientização, organizados pelos movimentos sociais do campo (MST, MAB, MPA, MMC, FETRAF, Ligas Camponesas, MBST) e entidades urbanas (sindicatos, movimento estudantil, popular e ambientalista) sobre o Código Florestal, o uso indiscriminado de agrotóxicos e a Reforma Agrária.
A intenção dos organizadores é mobilizar entre mil a dois mil trabalhadores do DF e entorno.
Porém, para que um processo como este ocorra necessitaremos de recursos financeiros. Até o momento nossa arrecadação é insuficiente para mobilizarmos as pessoas que já se disponibilizaram em vir.
Por isso solicitamos a todos os militantes que se identificam com a causa, que possam contribuir de forma militante para organizarmos este protesto na capital federal.
Aos que quiserem contribuir, deverão depositar ou transferir a quantia desejada para a conta da ASSERA (Associação dos Servidores da Reforma Agrária em Brasília):
Banco do Brasil
AG 2863-0
C/C 60.180-2
CNPJ 01.599.091/0001-96
Desde já, antecipamos agradecimentos.
Para maiores informações: contraagrotoxicosdf@gmail.com
Comitê Distrital da Campanha Contra o Uso de Agrotóxicos
Código Florestal – o novo Código Florestal tornou-se polêmico por propor um corte na proteção ambiental do país. Anistia quem cometeu infrações ambientais, reduz a faixa mínima de mata ciliar que deve ser preservada à beira de cursos d’água, estão entre as medidas.
Agrotóxicos – o Brasil se tornou, em dois anos seguidos (2008 e 2009), campeão mundial de consumo de agrovenenos. Porém, este é um campeonato sem nenhuma glória. Somos a agricultura mais envenenada do mundo. São mais de cinco quilos de venenos por habitante/ano. É a dependência química do modelo de produção brasileira.
Reforma Agrária – A Reforma Agrária é uma medida necessária para garantir o acesso democrático de todos cidadãos e cidadãs aos bens da natureza, como a terra, água e sementes. Infelizmente, a sociedade brasileira é uma das mais injustas do mundo. Um por cento dos mais ricos controlam 41% de todas riquezas e 46% de todas as terras. Milhões de hectares seguem improdutivos, guardados para especulação e acumulação. Nos últimos anos, milhões de hectares foram apropriados por empresas estrangeiras, enquanto 4,5 milhões de famílias de trabalhadores rurais não tem terra.
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